Literalmente, Fitoterapia significa tratamento (terapia) através das plantas (phitos). Cada vez mais a Fitoterapia vem sendo aplicada nas mais variadas especialidades médicas.
Abrangendo desde a Clínica Médica, conhecida como Clínica Geral, até especialidades, como Otorrinolaringologia, Ginecologia, Dermatologia, Urologia e Metabologia.
A metabologia nada mais é do que o estudo do metabolismo humano, ou seja, o estudo das transformações energéticas que dão ao ser humano a vida, tendo como fonte elementar de energia os alimentos que consome.
Pela própria noção da especialidade, vemos que há uma preocupação dominante do especialista com o equilíbrio total do corpo, com a descoberta e o tratamento das deficiências que desequilibram as trocas energéticas e, consequentemente, a saúde.
Nessa especialidade, a Fitoterapia tem um campo vastíssimo de aplicação. É possível controlar e tratar a maior parte dos problemas e disfunções utilizando propriedades que o reino vegetal nos oferece.
O conhecimento empírico da chamada medicina caseira, vindo através das gerações, nos traz até hoje o uso de chás e infusões que, embora utilizados sem nenhum contexto científico, se revelam eficazes em muitas ocasiões.
Qual de nós já não experimentou um chá de erva doce para o intestino ou a digestão, de camomila para acalmar ou, ainda, um gargarejo de romã para a garganta irritada? Obviamente, nem só sob a forma de chás as plantas são úteis. Na verdade seu espectro de aplicação é muito abrangente.
Fonte: Ações Integradas de Saúde - A Criança e a Família - 1ª. Ed. - 1994.
terça-feira, 27 de julho de 2010
O que é Fitoterapia
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segunda-feira, 26 de julho de 2010
Um ingrediente contido no melão e rico em antioxidantes se mostrou um grande auxiliar no alívio do estresse.
Em um teste controlado, cujos resultados foram publicados no periódico Nutrition Journal, pesquisadores disseram ter comprovado que o suplemento, derivado da enzima superóxido dismutase, diminuiu os sintomas e os sinais do estresse e da fadiga em voluntários.
Marie-Anne Milesi, pesquisadora da Seppic (laboratório alimentício ligado à empresa Air Liquide), na França, trabalhou com um time de pesquisadores da Universitè Henri Poincaré e outras universidades francesas, que validaram os efeitos antiestresse em 70 voluntários.
Milesi diz que diversos estudos haviam mostrado a ligação entre estresse psicológico e estresse oxidativo intracelular. “Nós queríamos testar a habilidade do corpo de lidar com elementos oxidativos para resistir ao Burnout (leia mais aqui). As 35 pessoas que, em nosso estudo, tomaram cápsulas contendo o superóxido dismutase [nome técnico da substância] mostraram sinais de melhora em diversos sinais perceptíveis de estresse e fadiga.”
Apesar dos efeitos do placebo (droga inerte e que serve de parâmetro para os dados conseguidos com a droga verdadeira) se mostrarem também altos, o que era esperado em se tratando de uma reação que pode ser subjetiva, como o estresse, as melhoras no grupo principal foram significativamente positivas, especialmente após os 28 primeiros dias do experimento.
De acordo com Milesi, “o efeito placebo foi observado somente nos sete primeiros dias, mas depois cessaram.” Agora os pesquisadores pretendem confirmar os efeitos e entender melhor o mecanismo de ação do coquetel de antioxidantes sobre o estresse em um grupo mais amplo e por um período mais prolongado.
Fonte:Nutrition Journal
Marie-Anne Milesi, pesquisadora da Seppic (laboratório alimentício ligado à empresa Air Liquide), na França, trabalhou com um time de pesquisadores da Universitè Henri Poincaré e outras universidades francesas, que validaram os efeitos antiestresse em 70 voluntários.
Milesi diz que diversos estudos haviam mostrado a ligação entre estresse psicológico e estresse oxidativo intracelular. “Nós queríamos testar a habilidade do corpo de lidar com elementos oxidativos para resistir ao Burnout (leia mais aqui). As 35 pessoas que, em nosso estudo, tomaram cápsulas contendo o superóxido dismutase [nome técnico da substância] mostraram sinais de melhora em diversos sinais perceptíveis de estresse e fadiga.”
Apesar dos efeitos do placebo (droga inerte e que serve de parâmetro para os dados conseguidos com a droga verdadeira) se mostrarem também altos, o que era esperado em se tratando de uma reação que pode ser subjetiva, como o estresse, as melhoras no grupo principal foram significativamente positivas, especialmente após os 28 primeiros dias do experimento.
De acordo com Milesi, “o efeito placebo foi observado somente nos sete primeiros dias, mas depois cessaram.” Agora os pesquisadores pretendem confirmar os efeitos e entender melhor o mecanismo de ação do coquetel de antioxidantes sobre o estresse em um grupo mais amplo e por um período mais prolongado.
Fonte:Nutrition Journal
Entenda mais sobre a temida ejaculação precoce
Por: REGINA NAVARRO LINS
Embora o grande terror masculino seja a disfunção erétil (impotência), não é o único problema que atormenta o homem, deixando-o inseguro e, também, frustrando a mulher. A mais comum das disfunções sexuais masculinas é a ejaculação precoce: quando o orgasmo chega rápido demais para o homem. Mas as situações são variadas. Alguns homens ejaculam logo que se iniciam as carícias ou simplesmente ao ver a parceira se despindo. Muitos ejaculam antes ou logo depois de introduzir o pênis na vagina da mulher, mas outros são capazes de alguns movimentos antes de atingir o orgasmo.
Um autor considera precoce a ejaculação ocorrida 30 segundos depois da penetração, um médico prolongou esse critério para um minuto e meio, outro para dois minutos, enquanto um terceiro a reconhece quando o orgasmo ocorre antes de dez movimentos.
Na verdade, o aspecto fundamental é a ausência de controle voluntário sobre o reflexo ejaculatório. Por alguma razão um homem pode nunca ter aprendido a perceber as sensações que anunciam o orgasmo e por isso o controle voluntário adequado não foi adquirido. Nesse caso, o orgasmo ocorre como um reflexo quando é atingido um nível intenso de excitação sexual. Frequentemente, isso cria muita tensão entre os parceiros, principalmente quando a mulher fica ressentida, acreditando que o homem não se preocupa com ela nem com suas necessidades sexuais.
Ele, por sua vez, se sente um fracasso e fica deprimido. A partir daí, passa a evitar relações sexuais, mas quando ocorre, tenta segurar a ejaculação mordendo a língua, pensando em coisas desagradáveis, anestesiando a ponta do pênis com pomada, ou qualquer outra técnica que possa diminuir a excitação. O resultado final é nenhum prazer e um profundo estresse, sem amenizar a culpa por ter gozado mais rápido do que gostaria. Sem dúvida, a capacidade do homem de controlar sua ejaculação é precondição para que ele e a parceira obtenham mais prazer na relação sexual. E se considera que o controle ejaculatório está estabelecido quando é possível tolerar durante o tempo que se quiser um nível elevado de excitação, sem ejacular por reflexo.
Dentre os diversos métodos de tratamento, destacam-se os exercícios para controlar a ejaculação - respiração e contração dos músculos que circundam a próstata -, que são os mesmos que permitem ao homem ter orgasmos múltiplos sem ejacular. E para o homem aprender como fazê-los sugiro o livro 'O Orgasmo Múltiplo do Homem', de Mantak Chia e Douglas Arava, da Editora Objetiva.
Fonte: Jornal O Dia
Embora o grande terror masculino seja a disfunção erétil (impotência), não é o único problema que atormenta o homem, deixando-o inseguro e, também, frustrando a mulher. A mais comum das disfunções sexuais masculinas é a ejaculação precoce: quando o orgasmo chega rápido demais para o homem. Mas as situações são variadas. Alguns homens ejaculam logo que se iniciam as carícias ou simplesmente ao ver a parceira se despindo. Muitos ejaculam antes ou logo depois de introduzir o pênis na vagina da mulher, mas outros são capazes de alguns movimentos antes de atingir o orgasmo.
Um autor considera precoce a ejaculação ocorrida 30 segundos depois da penetração, um médico prolongou esse critério para um minuto e meio, outro para dois minutos, enquanto um terceiro a reconhece quando o orgasmo ocorre antes de dez movimentos.
Na verdade, o aspecto fundamental é a ausência de controle voluntário sobre o reflexo ejaculatório. Por alguma razão um homem pode nunca ter aprendido a perceber as sensações que anunciam o orgasmo e por isso o controle voluntário adequado não foi adquirido. Nesse caso, o orgasmo ocorre como um reflexo quando é atingido um nível intenso de excitação sexual. Frequentemente, isso cria muita tensão entre os parceiros, principalmente quando a mulher fica ressentida, acreditando que o homem não se preocupa com ela nem com suas necessidades sexuais.
Ele, por sua vez, se sente um fracasso e fica deprimido. A partir daí, passa a evitar relações sexuais, mas quando ocorre, tenta segurar a ejaculação mordendo a língua, pensando em coisas desagradáveis, anestesiando a ponta do pênis com pomada, ou qualquer outra técnica que possa diminuir a excitação. O resultado final é nenhum prazer e um profundo estresse, sem amenizar a culpa por ter gozado mais rápido do que gostaria. Sem dúvida, a capacidade do homem de controlar sua ejaculação é precondição para que ele e a parceira obtenham mais prazer na relação sexual. E se considera que o controle ejaculatório está estabelecido quando é possível tolerar durante o tempo que se quiser um nível elevado de excitação, sem ejacular por reflexo.
Dentre os diversos métodos de tratamento, destacam-se os exercícios para controlar a ejaculação - respiração e contração dos músculos que circundam a próstata -, que são os mesmos que permitem ao homem ter orgasmos múltiplos sem ejacular. E para o homem aprender como fazê-los sugiro o livro 'O Orgasmo Múltiplo do Homem', de Mantak Chia e Douglas Arava, da Editora Objetiva.
Fonte: Jornal O Dia
terça-feira, 20 de julho de 2010
CURSOS PARA O MÊS DE AGOSTO - ABPHATAE
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOTERAPIA HOLÍSTICA E ANÁLISES ERGONÔMICAS
CURSO DE REIKI NÍVEL 1
07/08/2010
REIKI é uma antiga técnica terapêutica de reversão de padrões vibracionais do indivíduo que visa o equilíbrio da estrutura física, emocional, mental e, em nível consciente e inconsciente, proporcionando vitalidade e proatividade perante a vida como um todo.
CURSO DE FLORAIS DE BACH
21/08/2010
As essências de Florais de Bach são compostos energéticos cujos princípios ativos não são químicos e sim eletromagnéticos. Sua proposta é predominante preventiva e atuam através das questões emocionais. O sistema tem por princípio "tratar a personalidade e não a enfermidade". Ou seja, tratar o indivíduo como um todo, e não somente a doença.
CURSO DE GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS E AUDITORIAS INTERNAS
Este curso facilita ao profissional a realização de uma Gestão de Riscos Ocupacionais em uma empresa através de auditorias internas levando em consideração as Normas Regulamentadoras – NRs.
CERTIFICADOS RECONHECIDOS PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOTERAPIA HOLÍSTICA E ANÁLISES ERGONÔMICAS
SEJA UM PROFISSIONAL REGISTRADO, GANHE 20% NAS TAXAS DE FILIAÇÃO ATRAVÉS DESTES CURSOS!
VISITE O NOSSO SITE
www.psicoterapiaholistica.org
VAGAS LIMITADAS
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07/08/2010
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CURSO DE FLORAIS DE BACH
21/08/2010
As essências de Florais de Bach são compostos energéticos cujos princípios ativos não são químicos e sim eletromagnéticos. Sua proposta é predominante preventiva e atuam através das questões emocionais. O sistema tem por princípio "tratar a personalidade e não a enfermidade". Ou seja, tratar o indivíduo como um todo, e não somente a doença.
CURSO DE GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS E AUDITORIAS INTERNAS
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VAGAS LIMITADAS
Sìndrome do Olho Seco
Por Cylene Dworzak
Fonte: Revista Uma, ed.113
Você já ouviu falar em síndrome do olho seco? Essa síndrome é caracterizada pela diminuição da lubrificação na região ocular, causada pela produção insuficiente de lágrimas ou pelo excesso de evaporação. Além da irritação inicial, os olhos vermelhos e o ardor, nota-se uma sensibilidade maior das pessoas ao vento e à luz, além de muito incômodo após o uso prolongado de trabalhos em frente ao computador. Os motivos podem ser variados: menopausa, glaucoma, artrites e doenças autoimunes. Reposição hormonal e fumo também podem causar a síndrome. Apesar da alta incidência, o diagnóstico não é muito simples, pois reúne diversos sintomas que, muitas vezes, são associados às reações alérgicas ou, até mesmo, à conjuntivite.
Onde mora o perigo?
A estabilidade da produção de lágrimas é importante para a manutenção da saúde, do conforto e da capacidade de proteção do olho. Por isso, o tratamento é importante. Quando essa produção fica escassa, o olho fica mais suscetível às infecções. Embora pareça um aborrecimento pequeno perto de outras doenças, a síndrome do olho seco é potencialmente séria, pois pode causar uma inflamação crônica, perpetuando a falha de lubri cação pelos componentes da lágrima, essencial para a manutenção da vitalidade das células da superfície ocular. Esse distúrbio pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e a córnea, facilitando o aparecimento de lesões. Portanto, se você sentir alguns dos sintomas relatados acima, procure um oftalmologista e realize os exames necessários para um diagnóstico seguro.
Como nossos olhos funcionam no escuro?
Nossos olhos sentem a luz com dois tipos de células: bastões e cones. As cones podem perceber a luz na cor intensa. Já as bastão percebem imagens em preto e branco e funcionam melhor com pouca luz. A chave da visão noturna é a rodopsina, substância que as células bastão utilizam para absorver fóton (partícula) e perceber a luz. Quando uma molécula de rodopsina recebe um fóton, ela se divide em retina e opsina. Ao apagar as luzes e tentar ver no escuro, não enxergamos nada em um primeiro momento, mas alguns minutos depois, as moléculas de retina e opsina já se recombinam em rodopsina e você consegue ver novamente. Importante mencionar que a de ficiência de vitamina A no organismo provoca uma produção baixa da retina, portanto, pessoas que ingerem pouca vitamina A sofrem, com frequência, de cegueira noturna.
Fonte: Revista Uma, ed.113
Você já ouviu falar em síndrome do olho seco? Essa síndrome é caracterizada pela diminuição da lubrificação na região ocular, causada pela produção insuficiente de lágrimas ou pelo excesso de evaporação. Além da irritação inicial, os olhos vermelhos e o ardor, nota-se uma sensibilidade maior das pessoas ao vento e à luz, além de muito incômodo após o uso prolongado de trabalhos em frente ao computador. Os motivos podem ser variados: menopausa, glaucoma, artrites e doenças autoimunes. Reposição hormonal e fumo também podem causar a síndrome. Apesar da alta incidência, o diagnóstico não é muito simples, pois reúne diversos sintomas que, muitas vezes, são associados às reações alérgicas ou, até mesmo, à conjuntivite.
Onde mora o perigo?
A estabilidade da produção de lágrimas é importante para a manutenção da saúde, do conforto e da capacidade de proteção do olho. Por isso, o tratamento é importante. Quando essa produção fica escassa, o olho fica mais suscetível às infecções. Embora pareça um aborrecimento pequeno perto de outras doenças, a síndrome do olho seco é potencialmente séria, pois pode causar uma inflamação crônica, perpetuando a falha de lubri cação pelos componentes da lágrima, essencial para a manutenção da vitalidade das células da superfície ocular. Esse distúrbio pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e a córnea, facilitando o aparecimento de lesões. Portanto, se você sentir alguns dos sintomas relatados acima, procure um oftalmologista e realize os exames necessários para um diagnóstico seguro.
Como nossos olhos funcionam no escuro?
Nossos olhos sentem a luz com dois tipos de células: bastões e cones. As cones podem perceber a luz na cor intensa. Já as bastão percebem imagens em preto e branco e funcionam melhor com pouca luz. A chave da visão noturna é a rodopsina, substância que as células bastão utilizam para absorver fóton (partícula) e perceber a luz. Quando uma molécula de rodopsina recebe um fóton, ela se divide em retina e opsina. Ao apagar as luzes e tentar ver no escuro, não enxergamos nada em um primeiro momento, mas alguns minutos depois, as moléculas de retina e opsina já se recombinam em rodopsina e você consegue ver novamente. Importante mencionar que a de ficiência de vitamina A no organismo provoca uma produção baixa da retina, portanto, pessoas que ingerem pouca vitamina A sofrem, com frequência, de cegueira noturna.
A psicologia da segurança e prevenção dos acidentes de trabalho
Daniel Francisco Roberto – Psicólogo CRP 08/08131-5 -
*Texto publicado na Revista Contato – Ano XXIII, n 115 – Conselho Regional de Psicologia do Paraná.
A Psicologia se apropria de aspectos peculiares do comportamento humano: atenção, percepção, cognição, afetividade, emoção, pensamento, linguagem, etc. Estuda processos mentais e fenômenos psicossociais, entre outros. No entanto, encontramos outros profissionais utilizando-se destes temas e, muitos deles, com merecido respeito à seriedade com que os tratam. Alguns o fazem por não encontrar quem atenda sua necessidade contextualizada à natureza de sua atividade. Um exemplo disso, é a carência vista entre os profissionais que trabalham com a prevenção dos acidentes de trabalho. O desenvolvimento tecnológico de métodos preventivos revela uma lacuna entre a interação deste enriquecimento e o lado humano do trabalho.
É hora de resgatar e mostrar, com a profundidade que nos cabe, a nossa contribuição para outros contextos do mundo do trabalho, como este. Profundidade que se pode alcançar ao tratar a Psicologia de Segurança sobre os seguintes enfoques: teórico, diagnóstico e de intervenção.
No âmbito teórico, a contribuição se dá pela construção de modelos de compreensão utilizados, por exemplo, para explicar e prognosticar condutas seguras e inseguras. Este modelo é como uma representação da realidade observada.
O diagnóstico, se encarrega de traçar procedimentos operacionais que possibilitem análises de um determinado contexto.
Certamente, um diagnóstico bem realizado, será diretamente proporcional à melhor avaliação da possibilidade de intervenção e escolha de um plano de ação mais adequado.
A intervenção invoca uma atenção especial. Os seguidores das Ciências Humanas devem estar atentos ao encadeamento destes três âmbitos propostos, respeitando sua inter-relação determinante para a escolha de técnicas adequadas que levam ao sucesso de uma intervenção.
A prática que vemos hoje nas empresas, retrata o avanço tecnológico alcançado pelos equipamentos de prevenção. Isto se deve ao trabalho de engenheiros e técnicos de segurança. Contudo, o avanço destes equipamentos em termos de conforto e eficácia de proteção, muitas vezes desconsidera a pessoa envolvida. Resgatando os aspectos no início mencionados e classicamente estudados pela Psicologia, podemos concluir que todo este avanço pode ter resultados irrelevantes ao se tentar reduzir os índices de acidentes. As variáveis que compreendem o comportamento humano devem ser estudadas e valorizadas para que este sucesso seja alcançado. Para isso, a aproximação do trabalho interdisciplinar com aqueles que já dominam esta área, agregando a sistemática de pesquisa diagnóstica e intervenção, pode representar uma das formas de se atingir e propiciar a segurança do trabalhador.
*Texto publicado na Revista Contato – Ano XXIII, n 115 – Conselho Regional de Psicologia do Paraná.
A Psicologia se apropria de aspectos peculiares do comportamento humano: atenção, percepção, cognição, afetividade, emoção, pensamento, linguagem, etc. Estuda processos mentais e fenômenos psicossociais, entre outros. No entanto, encontramos outros profissionais utilizando-se destes temas e, muitos deles, com merecido respeito à seriedade com que os tratam. Alguns o fazem por não encontrar quem atenda sua necessidade contextualizada à natureza de sua atividade. Um exemplo disso, é a carência vista entre os profissionais que trabalham com a prevenção dos acidentes de trabalho. O desenvolvimento tecnológico de métodos preventivos revela uma lacuna entre a interação deste enriquecimento e o lado humano do trabalho.
É hora de resgatar e mostrar, com a profundidade que nos cabe, a nossa contribuição para outros contextos do mundo do trabalho, como este. Profundidade que se pode alcançar ao tratar a Psicologia de Segurança sobre os seguintes enfoques: teórico, diagnóstico e de intervenção.
No âmbito teórico, a contribuição se dá pela construção de modelos de compreensão utilizados, por exemplo, para explicar e prognosticar condutas seguras e inseguras. Este modelo é como uma representação da realidade observada.
O diagnóstico, se encarrega de traçar procedimentos operacionais que possibilitem análises de um determinado contexto.
Certamente, um diagnóstico bem realizado, será diretamente proporcional à melhor avaliação da possibilidade de intervenção e escolha de um plano de ação mais adequado.
A intervenção invoca uma atenção especial. Os seguidores das Ciências Humanas devem estar atentos ao encadeamento destes três âmbitos propostos, respeitando sua inter-relação determinante para a escolha de técnicas adequadas que levam ao sucesso de uma intervenção.
A prática que vemos hoje nas empresas, retrata o avanço tecnológico alcançado pelos equipamentos de prevenção. Isto se deve ao trabalho de engenheiros e técnicos de segurança. Contudo, o avanço destes equipamentos em termos de conforto e eficácia de proteção, muitas vezes desconsidera a pessoa envolvida. Resgatando os aspectos no início mencionados e classicamente estudados pela Psicologia, podemos concluir que todo este avanço pode ter resultados irrelevantes ao se tentar reduzir os índices de acidentes. As variáveis que compreendem o comportamento humano devem ser estudadas e valorizadas para que este sucesso seja alcançado. Para isso, a aproximação do trabalho interdisciplinar com aqueles que já dominam esta área, agregando a sistemática de pesquisa diagnóstica e intervenção, pode representar uma das formas de se atingir e propiciar a segurança do trabalhador.
Acariciar um cão pode elevar os níveis de anticorpos que evitam a proliferação de vírus e bactérias
A convivência com animais de estimação pode contribuir não só para o bem-estar psicológico, mas também para a prevenção e tratamento de várias patologias. A conclusão tem como base a revisão de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, realizado por pesquisadores do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades. Os cientistas destacam, por exemplo, a melhora da imunidade de crianças e adultos, a redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado. O objetivo do mapeamento, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), era enfatizar informações relevantes e pouco conhecidas sobre os benefícios sociais, psicológicos e físicos na relação entre o homem e o animal.
De acordo com o levantamento, as vantagens independem da idade. Os pesquisadores da USP citam, por exemplo, um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães. Certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em crianças de um ano quando expostas precocemente à presença de um cão. Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficar menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas por volta dos 4 anos e dos 6 aos 7, devido à redução da imunoglubina E, um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, afirma. De acordo com a pesquisa ainda há resistência de pessoas com filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de famílias com crianças até 9 anos. Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, explica Carine.
Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos e outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente. Já no controle de hipertensão arterial, os estudos também apontam benefícios. Profissionais que viviam em condições de estresse e faziam controle do problema com medicação foram divididos em dois grupos: os que tinham cachorro ou gato e os que não possuíam animais. A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, foi constatado que as taxas de pressão sanguínea diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães. Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais.
De acordo com o levantamento, as vantagens independem da idade. Os pesquisadores da USP citam, por exemplo, um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães. Certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em crianças de um ano quando expostas precocemente à presença de um cão. Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficar menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas por volta dos 4 anos e dos 6 aos 7, devido à redução da imunoglubina E, um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, afirma. De acordo com a pesquisa ainda há resistência de pessoas com filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de famílias com crianças até 9 anos. Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, explica Carine.
Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos e outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente. Já no controle de hipertensão arterial, os estudos também apontam benefícios. Profissionais que viviam em condições de estresse e faziam controle do problema com medicação foram divididos em dois grupos: os que tinham cachorro ou gato e os que não possuíam animais. A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, foi constatado que as taxas de pressão sanguínea diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães. Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais.
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